domingo, março 26, 2006

4 Elementos

Finalmente após 3 semanas conseguimos finalizar esta cache! Este era, e é, um tesouro muito cobiçado pelos geocachers, não só por quem planeou este tesouro, mas também pela sua aliciante dificuldade e frustações de outros geocachers em tentar encontrar.

Temos que confessar que no inicio foi fácil! Depois tornou-se difícil devido a promenores técnicos de compreensão do texto da cache!
Fizemos os três primeiros elementos num dia. Depois, o último elemento foi feito noutro dia e hoje, finalmente, demos com a cache! O objectivo desta cache é decifrar 4 enigmas, cada um relacionado com um dos elementos para, no fim, resolver o puzzle final! Após completar o puzzle temos acesso à coordenada final onde se encontra a cache! Impressionante como estivemos perto da cache enquanto andávamos a decifrar um dos enigmas e é um local onde já fomos algumas vezes.

Chegámos ao local, procurámos... procurámos... o sinal de gps não era muito bom e a precisão muito menos, ora estávamos perto num sítio, passado um bocado já era noutro, mais umas voltas e já era noutro! Mas a realidade é que tinha de estar ali na zona circundante! Até que decidimos pedir umas dicas aos 2Cotas (os donos do tesouro). Porque estávamos atrasados para ir fazer voluntariado na União Zoófila e não conseguiamos dar com ela! Após umas dicas lá conseguimos dar com ela! Temos de dar os parabéns pela originalidade desta cache!

Foi uma forma de conhecer outros sítios de Lisboa e saber mais coisas, mais que não seja novos caminhos! Como prenda deixámos um mini mapa de Lisboa com vários pontos de interesse!
Lamentamos não haver fotos, mas qualquer foto seria reveladora dos locais a visitar!

Para mais informações sobre este tesouro, basta seguir o link:
4 Elements

Monsanto Subterrâneo

Grande Festa!!!

Esta foi a nossa primeira expedição com outros Geocachers! Já tinhamos saído tarde de casa mas nem por isso fomos dos últimos a chegar! Pé no acelerador e lá iamos nós!
Além de nós, foi mais um amigo nosso, o Ivo. Estacionámos o carro na berma da estrada e pusemos os pés ao caminho por um carreiro!!! Como é óbvio, os carreiros nem sempre são os caminhos correctos e, ao invés de nos aproximarmo, estávamos a andar à volta do local de encontro. Foi então que decidimos fazer corta-mato, coisa que deviamos ter feito desde inicio! Subimos montes e vales! Avistámos ao longe já parte do grupo! Só mais um esforço, estamos quase lá! Quando lá chegámos, andavam a brincar com "Walkie-Talkies" e a contar facanhas em hipermercados e centros comerciais (coitadas das empregadas da Zara)!

Afinal não tínhamos sido os últimos, ainda faltava muita gente! Não tivemos de esperar muito até começar a chegar o resto do pessoal! O incrível é que chegavam todos do lado oposto ao nosso! Já estava a pensar se teria deixado o carro num mau lugar. Afinal vinham todos do mesmo lado, só nós é que não viemos!!! Será que havia um caminho mais perto e mais fácil???Após o aglomerado de cerca de 25 pessoas (de todas as idades), fomos até ao "buraco" por onde se entrava para a mina. Chegados ao local, deparámo-nos com um buraco no chão que dava para a primeira câmara. Até aqui tudo bem... espera... isto ainda não é a mina??? Ahhhhh está ali um buraco estreitinho no chão! Bem pessoal, toca a rastejar! Rastejámos cerca de 1m a 2m! Do outro lado já lá estava o "batedor" a tirar fotos ao pessoal que ia entrando na mina para mais tarde recordar!

A mina era basicamente cheia de rochas e pó! Muito pó! Penso que não chegámos a explorar a mina toda mas deu para andar e rastejar em algumas câmaras. Foi uma tarde em cheio, rastejámos, "snifámos" pó, batemos com as cabeças no tecto (ainda bem que comprámos os capacetes!).Andava metade do grupo a explorar a mina, já se houvia que já tinham encontrado a cache! Toca de voltar para trás! Ena ena, tanta gente a fazer log, vamos a ter calma e fazer fila indiana!Depois fizemos uma pausa para descontração, o pessoal conviveu um bocado debaixo do chão, voltámos à superficie para respirar ar puro e tirar paletes de pó de cima das roupas.
Estando nós preocupados com o carro, porque viemos por um caminho do corta-mato que mais ninguém veio, afinal tinhamos quase todos os carros juntinhos!!!Estamos ansiosos por mais uma caçada em conjunto! Parabens a esta excelente cache!

Para mais informações sobre esta cache e sua localização, basta ir ao link:
Monsanto Subterrâneo

segunda-feira, março 13, 2006

Caçadas em Lisboa

Estava um belo dia se sol para fazer caçadas! Já se nota a Primavera à porta! A Navegante hoje estava de escala no tribunal Ser Advogada Estagiária tem destas coisas.... Logo, este dia foi preenchido por mim e pelo Ivo. Andámos a divertirmo-nos enquanto a Navegante trabalhava. Tão queridos que nós somos!

Começámos por estacionar no Terreiro do Paço onde a nossa expedição aos tesouros começou. Tinhamos em mente o tesouro principal do dia (4 elementos). É um tesouro muito famoso entre os geocachers devido à sua originalidade e dificuldade. Muitos ainda não o encontraram, outros vão a meio e há, claro, pessoal que já encontrou! Começámos pelo ponto zero, vimos o que tinhamos a ver (não posso dar spoilers) e apontámos tudo no papel! No papel falava em intruções... mas vê-las é que não vimos! Procurámos, procurámos... e nada! Deixámos para mais tarde pensarmos no assunto.Havia mais um tesouro no Terreiro do Paço, a simbolizar o terramoto de Lisboa, fomos à procura do mesmo! Com tanto buraco onde procurar, não foi fácil, mas não demorámos muito a dar com ele! Apontado o sucesso, fomos em busca dos próximos!

Observámos as nossas folhas sobre o tesouro mais perto e fomos até ao Miradouro de S. Pedro de Alcântara! Estando o jardim neste momento em obras, o dono do tesouro mudou-o de sítio! Ao chegar às coordenadas, não estávamos a ver muito bem onde poderia estar escondido, mas após ler a pista, foi num segundo que encontrámos! Este primou pela originalidade de como estava escondido.Seguimos directos para o Ascensor do Lavra. Como é natural, existe o lado de cima e o lado de baixo! Infelizmente começámos pelo lado de cima!Já começa a ser um hábito ir pelo sítio mais difícil! Olhámos para o ascensor e percebemos logo que estaria no caminho por onde ele passa! Esperámos uns minutos para que ele descesse e o Navegante decidiu atacar a cache assim que começou a descer. O problema é que no exacto momento em que começa a descer, o de baixo começa a subir!!!LOL E como o tesouro não está logo ali... era apanhado... e não queriamos arranjar confusões! Esperámos mais um pouco... tentar arranjar uma solução! A motorista entrou numa casinha, o Navegante espreitou a oportunidade, mas quando se ia fazer ao tesouro, ela sai... toca de voltar para cima! Esperámos mais um pouco... a motorista foi à casa de banho, eis mais uma oportunidade, o Navegante vai em busca do tesouro enquanto o Ivo fica de guarda! Ainda o Navegante não tinha chegado ao tesouro já o Ivo assobiava para voltar para cima!!! Bem, assim não dá! Vamos descer para ver se por baixo o caminho é mais acessível, mais discreto e mais curto! Mal chegámos ao fim das escadas, percebemos o quão fácil seria ir buscar o tesouro! É que parte do caminho do ascensor é livre de se passar, onde nenhum dos ascensores nos vê! Sendo assim, foi rápido e eficaz a busca pelo tesouro!Estava na altura de rumar mais a norte! Decidimos ir até ao Aqueduto das Águas livres tentar descobrir o tesouro que lá se encontrava. Depois de muita sondagem, com o gps de um lado para o outro, percebemos finalmente onde se encontrava o tesouro! Ou pelo menos onde deveria estar! É que devido à inclinação do terreno, o pouco espaço para pôr os pés, a vegetação escorregadia e a altura a que se encontrava do chão, era arriscar um pouco a sorte! Decidimos, após algumas tentativas frustadas, deixar este tesouro mais para o Verão ou Outono quando o piso não for tão escorregadio ou levarmos meios para descermos com segurança.De seguida, fomos fazer a última cache da manhã! Um mural onde vários jovens grafitam coisas berrantes e outras menos más! Neste tesouro, era preciso alguma arte e engenho para o remover do seu escoderijo. Coisa que o Navegante é bastante habilidoso. E modesto também! Retirou sem qualquer problema! Logo a seguir fomos almoçar aos Amoreiras.De tarde, tentámos descobrir uma parede com azulejos onde figurava uma personalidade, mas infelizmente não encontrámos! Viemos a saber mais tarde que só quem faz o caminho Cascais - Lisboa é que conhece! Fica a dica... da próxima vez que for a Cascais vou com mais atenção!

Depois, fomos até ao Jardim Mãe D'Água, em busca de mais um tesouro. Procurámos... procurámos... procurámos... e nada! Bem, é melhor seguir caminho até ao próximo tesouro! Na volta tentamos outra vez! Seguimos então para o Jardim da Estrela!Chegados ao Jardim da Estrela, bastou seguir o gps, ler a pista e voilá... saltou para as nossas mãos num ápice! Foi a primeira vez que tinha visitado o Jardim da Estrela! Agora já sei onde fica e até é um jardim bastante agradável e cheio de vida!
Na volta, passámos outra vez pelo Jardim Mãe D'Agua, tentámos encontrar mais uma vez o tesouro e, mais uma vez, não tivemos sorte! Decidimos ir para o carro e rumar até outras paragens! Foi então que decidimos voltar à cache dos 4 elementos... Usando a intuição, decidimos procurar alguns monumentos, símbolos e eventos relacionados com o assunto. Foi então que surgiram alguns sucessos! Conseguimos descobrir 3 dos 4 elementos! Só nos falta o Ar... Parecendo que o díficil já estava... enganam-se... fizemos várias tentativas e todas saíram frustadas! Temos de investigar mais sobre o assunto.
No final, sobrou um tesouro na zona do jardim do Campo Grande, a missão impossível, que foi feita num piscar de olhos! O Agente secreto mal nos viu, veio a correr para nós! No lago, havia imensos patos e patinhos... fez lembrar a gripe das aves... o Agente Secreto estava mesmo em perigo!Para mais informações sobre todos estes tesouros, basta seguir os links:
4 Elements
Mãe D'Água
Where are you?
The Aqueduct
Mural
Mission Impossible - The lost info
Estrela Garden
À espera do grandalhão
O Ascensor do Lavra
Miradouro de S.Pedro de Alcântara

quarta-feira, março 08, 2006

Chafariz de Loures

Mais um dia dedicado à caça ao tesouro. Desta vez organizámos a expedição para um amigo, o Sismeiro. Dado a condicionantes profissionais, decidimos realizar as caçadas do dia na região de Loures.

À primeira vista, fazer uma caçada ao Chafariz de Loures não parece muito interessante. Mas enganam-se! Esta foi uma caçada repleta de peripécias engraçadas. Tratando-se de uma multi-cache, ou seja, que tem uma ou mais caches intermédias, dirigimo-nos ao ponto inicial, o Chafariz de Loures. Tinhamos de apontar a data de restauração do chafariz e dirigirmo-nos ao próximo ponto onde se encontrava uma mina. Neste ponto, tinhamos de saber o número da porta do centro paroquial em frente à mina para as contas finais.

Tendo a coordenada final da cache intermédia, e estando esta a uma distância de 500 e poucos metros decidiu-se ir a pé por votos da Navegante e do Sismeiro. O Navegante, claro está, melgou os dois durante o caminho por irmos a pé, pois teriamos de voltar ao carro para ir para a coordenada final. Para além do facto de poder começar a chover e não termos chapéu de chuva connosco. Por fim, na vinda para o carro, deram o braço a torcer e deram razão ao Navegante.
Neste ponto intermédio, encontrava-se uma micro cache, que tencionava mostrar uma espécie de aqueduto, por onde passava a àgua em direcção ao chafariz. Temos de dizer, que este monumento está muito mal preservado, desde arte urbana sem gosto e vidros partidos, há com fartura. Demorámos uns minutos a encontrar a micro cache, a intuição bateu à porta do Navegante, apontámos a coordenada final e seguimos caminho.Chegados ao local final, encontrámos a entrada para a mina de àgua. A entrada tinha sofrido uma derrocada, mas o caminho estava acessível. Utilizámos pela primeira vez uma lanterna nas nossas caçadas (lanterna do Sismeiro) e descemos as escadas. Chegando lá abaixo, encontrámos três túneis, ambos ligeiramente submersos em àgua, o que impossibilitava passear neles como referia o autor. Talvez no Verão!Encontrado o tesouro, demos ao Sismeiro a liberdade de escolher uma lembrança para simbolizar a sua primeira caçada. O Sismeiro entretido a tirar fotos, quase que ia metendo o pé num buraco por onde passava a àgua, diga-se um grande buraco!
Voltámos a pôr tudo no sítio e fomos para o carro para fazer ainda mais uma caçada.
Para mais informações sobre a mina d'àgua de Loures basta seguir o link:
Chafariz de Loures

Sanatório Albergaria [Loures]

Mais um tesouro na companhia do Sismeiro. Encontrar o local não foi difícil, os Navegantes já conheciam o sítio e foi fácil entrar nele. Este tesouro encontra-se perto do parque natural do Cabeço de Montachique.

As nuvens ameaçavam chover, os noticiários previam uma tempestade, com ventos fortes, trovoada e granizo... mas nós somos superiores e fomos em frente! O Sanatório já está em ruínas, mas não deixa de ser um local bastante bonito, até dá outra cor à paisagem. Quem olha por fora, não imagina a dimensão por dentro.Começámos a orientar-nos pelo gps para encontrar o tesouro, encontrámos alguns becos sem saída e outros completamente bloqueados com silvas. O tempo também não ajudava a ter uma precisão muito boa no gps. Após, finalmente, darmos com o local onde realmente deveria estar a cache, começou a chover uma gotas grossas... o Navegante salta para dentro do buraco, a Navegante e o Sismeiro encostam-se às paredes! Não queriam sujar-se! A Navegante andava sempre a dizer que era um bom local para haver cobras!!!! Quando a chuva fez um intervalinho, o Sismeiro concordou em ir ter com o Navegante. A partir daí foi fácil... o Navegante encontrou logo o tesouro.
Demos por encerrado este dia de caçadas... o Sismeiro gostou e aprovou a actividade!
Fica marcada uma próxima caçada nas Caldas da Rainha!

Para mais informações sobre este Sanatório e a sua história podem consultar o seguinte link:
Sanatório Albergaria [Loures]

Pêgo do Altar [Alcácer do Sal]

Desta vez fomos passear até ao Alentejo no dia de Carnaval. Acordamos cedo e pusemos as rodas a caminho de Alcácer do Sal. O plano inicial passava por fazer três caches: uma em Vila Franca de Xira, outra em Alcácer do Sal e, por fim, uma em Melides. Mas como os planos saem sempre "furados", só conseguimos fazer esta! A primeira não encontrámos a estrada e a última foi por falta de tempo, mas estivemos lá perto.

Decidimos ir por estrada nacional até Alcácer. Queriamos aproveitar a paisagem porque estávamos em passeio e não tinhamos pressa. Demorámos imenso tempo a chegar porque o Navegante achou por bem ir pela estrada que ia em direcção a Setubal ao invés de escolher a que dizia Évora. Até não estava mal, porque Alcácer do Sal fica perto de Setubal. O problema é que não existe nenhuma ponte a passar o rio Sado em "linha recta", e tivémos de contornar o rio (parte dele), indo ter à estrada que deviamos ter tomado logo de início. Chegados a Alcácer do Sal, ainda tinhamos tempo para dar uma volta pela Cidade. O povo Alentejano só começa a abrir os Restaurantes ao 12h30! Depois de sondar as ementas, e o aspecto dos restaurantes, fomos comer! Estava tudo muito bom e não pagámos muito!

Seguimos em direcção à Barragem do Pêgo do Altar. Após chegarmos ao local e andar um pouco à deriva, seguindo por onde o gps apontava, lá conseguimos dar com o caminho de terra. Estacionámos o carro e fomos a pé. Esta barragem é um parque de campismo ambulante! Pensamos que aquilo não seja muito legal. Existem pessoas a viver ali, num sítio onde não tem qualquer condição para se viver. Mas deu para ver muitas relíquias: existem pessoas a viver em autênticos "autocarros museu"!Metemos os pés ao caminho pelo carreiro de lama, ora salta para aqui ora salta para ali, pé ante pé, fomos progredindo até chegar à coordenada final. Chegados ao local, reparámos logo na árvore que lá estava no cimo da ribanceira.
O Navegante escalou até ao tronco, com a ajuda de ramos, e procurou no buraco no cimo do tronco. Pensávamos que ia ser fácil mas não foi. O Navegante desceu e fomos ler a pista sobre o tesouro. Tinhamos confirmado que tinha de estar ali naquele sítio. O Navegante volta a subir, procura, procura e nada! Volta a descer, mas desta vez, escorrega na vegetação e cai de cu, escorrega mais um pouco e levanta-se logo de imediato! Foi apenas um susto, não se magoou, apenas o orgulho ficou ferido e a roupa esverdeada.O Navegante voltou lá acima para mais uma tentativa, a Navegante palpitou para procurar noutro local, e xarãn... estava bem escondido. Mais uma vez a Navegante a ter um papel fundamental na procura dos tesouros.

O Navegante desta vez desceu com cuidado acrescido, fizemos o log e voltámos a pôr no sítio!

Para mais informações sobre este tesouro, seguir o link:
Pêgo do Altar [Alcácer do Sal]