segunda-feira, abril 17, 2006

Uma manhã em Óbidos

Há já algum tempo que andávamos para fazer as caches na zona de Óbidos. E hoje era o dia perfeito para tal. Estava um sol de rachar e já tinhamos combinado com o Sismeiro, uma vez que ele mora relativamente perto do local. Hoje, além do Sismeiro, houve mais um convidado a juntar à lista, o irmão do Sismeiro. Encontrámo-nos às portas do castelo de Óbidos para começar a caçada.

De GPS em punho lá seguimos a rua principal da vila, aos zig-zags, por entre "milhares" de turistas, até ao descampado onde se situava o tesouro. O Navegante meteu-se por um buraco para fora das muralhas enquanto o Sismeiro e o seu irmão procuravam mais acima. A Navegante ficou a ver ao longe as figuras tristes que nós estávamos a fazer :P. Passado pouco tempo, já estava o sismeiro a congratular-se com o "found". Fomos fazer o log, enquanto a Navegante observava meia dúzia de espanholada a intrigar-se com o que estaríamos a fazer do outro lado da muralha a escrever num bloco. Esperámos que eles se fossem embora para colocar de volta a cache no local onde estava. Este foi o primeiro tesouro do dia, toca de rumar para o próximo. Enquanto saíamos da vila de Óbidos, parece que outros geocachers se cruzaram connosco, iam também fazer esta cache.A próxima paragem era a Lagoa de Óbidos, pusemos os GPS a bombar com auto-routing e lá fomos nós por um caminho novo (os Navegantes não conheciam). Pelo menos, era mais perto e mais rápido! Depois de chegar ao local, estacionámos o carro em frente a um "bar" com esplanada e seguimos o resto do caminho a pé. Desfrutámos da paisagem que a Lagoa nos proporcionava, do ar puro dos eucaliptos e dos pinheiros e lá fomos nós todos contentes da vida. Estando perto do ponto final, dirigimo-nos para as árvores à procura do tesouro. Desta vez foi o Navegante que encontrou o tesouro. A Navegante ficou toda contente com a lembrança que trouxemos, uma águia de peluche toda castiça, e aproveitámos para deixar lá um travel bug. Na volta ainda tivemos tempo para parar na esplanada e e beber qualquer coisita porque a sede apertava.
A hora de almoço já estava a aproximar-se e seguimos para a última cache da manhã. Esta cache estava situada num local com uma vista magnífica para a foz da Lagoa. Podíamos ver a praia, a Foz do Arelho e a Lagoa. Fomos todos em direcção à cache e não foi difícil encontrar, o Sismeiro está a tornar-se num verdadeiro profissional :D.Foi uma manhã em pleno recheada de momentos interessantes. Aconselha-se vivamente a visita a esta linda vila que é Óbidos.
Para mais informações sobre estas caches, basta seguir os links:
Óbidos
The fishing spot
A Lagoa

quinta-feira, abril 13, 2006

MAntunes's Box

Hoje um amigo nosso, o Luis Sismeiro, foi fazer geocaching comigo (o Navegante). Sim, porque a Navegante ficou em casa a descansar depois de duas horas a tratar dos cãezinhos na União Zoófila. O Sismeiro tinha adquirido o seu primeiro GPS esta semana, e havia que testá-lo à procura de um tesouro. Escolhemos algumas caches para fazer na zona de Lisboa mas, por infelicidade nossa, ou por falta da Navegante, não conseguimos encontrar nenhuma: uma por azelhice, outra porque afinal já não estava disponível. Foi então que optámos por escolher uma que já estava na lista há algum tempo para fazer, a MAntunes's Box em Loures.Este tesouro tem a particularidade de só conter livros para a troca. Deitámo-nos ao caminho dentro do GTI do Sismeiro e lá fomos nós até uma terrinha chamada Salemas. Estando artilhados de routing no GPS.... incrível como tinha aquelas estradinhas no meio de nenhures... mas o routing estava a mandar-nos para a A8 ao invés de indicar o caminho correcto... Não há nada melhor do que a nossa própria orientação e uma olhadela no mapa para saber onde fica. Andámos às voltas, até repararmos numa ponte que passava para o outro lado da A8, "está ali uma ponte" exclamou o Navegante :P . Passámos para o outro lado da ponte e demos logo com o "caminho de cabras" que iria conduzir-nos ao tesouro. Estacionámos o carro e seguimos a pé.
Estávamos nós a caminho quando opinámos logo onde seria o spot final. Chegados ao monte que teriamos de "escalar", reparámos que a subida, além de ser íngreme, estava coberta de arbustos juntinhos uns dos outros, cheios de picos até ao pescoço! A roupa que tinhamos levado não era a mais apropriada, mas tinhamos de nos safar. Começámos por meter-nos nos arbustos, a desbravar caminho, e conseguimos chegar a um sítio onde tinha umas rochas. A partir daqui foi ligeiramente mais fácil porque além dos arbustos serem mais pequenos (nível da cintura) havia um ligeiro rasto de outros geocachers que por ali já teriam passado. Quando chegámos ao topo do monte, demos logo com o tesouro! Era uma caixa de plástico enorme cheia de livros, maioria antigos. De entre todos os livros, o que mais se destacou, foi "Quem mexeu no meu queijo". Deixámos o nosso livro sobre o Lince Ibérico e trouxemos outro.Para descer é que foram elas! Parecia que o caminho tinha deixado de existir visto de cima. Começámos a deitar à sorte se teríamos vindo por um lado ou por outro. Após um erro ou dois na escolha da descida e uma queda do Sismeiro amparada pelos arbustos nossos amigos, finalmente descemos monte.
Voltámos para o carro e seguimos para casa!

Para mais informações sobre esta cache, podem seguir o link abaixo:
MAntunes's Box

segunda-feira, abril 03, 2006

Geocaching na Escola

Desta vez fomos apoiar uma iniciativa da Associação de Estudantes da Faculdade de Desporto de Rio Maior. A iniciativa intitulava-se "Desporto na Natureza", onde alguns Geocachers nacionais foram convidados a dar uma palestra sobre o que era o Geocaching. A afluência de estudantes não foi muita, afinal de contas era uma manhã de Sábado, mas mesmo assim estava quif-quif para os dois lados entre geocachers e estudantes. A palestra focou o Geocaching, como funcionava o GPS, as diferenças entre diversos dispositivos disponíveis com GPS (pda, telemóveis, receptores de gps), os diferentes tipos de caches que podiamos encontrar, com fotos de geocachers em plena acção à mistura, para aliciar os presentes.Após uma manhã preenchida de conhecimento, os estudantes foram para casinha almoçar. Já nós, geocachers, ansiosos por abrir "as hostilidades", pegámos no piquenique e fomos todos para as "Marinhas do Sal", ao pé das barracas de madeira, numa esplanada junto às salinas. Acontece que o pessoal levou tanta comida, que sobrou imenso! Pelo menos, já não tinham de se preocupar com o jantar. Foi um convívio engraçado, deu para conhecer mais Geocachers, inclusivé os nomes próprios. Coisa muito complicada com tantos nicks à mistura.Enquanto os estudantes não chegavam ao local, para começarmos o percurso pedestre onde se encontravam as caches do evento, ainda deu tempo para fazer uma cache mesmo ali ao lado (Água e Sal). Nós e mais quatro geocachers, demos lá um pulinho. Foi bastante fácil encontrar o tesouro. Gozámos no log com o facto de ser dia 1 de Abril, o dia das mentiras.

Por sermos muitos, optou-se por dividir os geocachers em 5 grupos e espalhar os estudantes pelos mesmos. Enquanto alguns grupos começavam por um lado do percurso, outros iam no sentido oposto. Assim garantíamos um bom andamento e não tinhamos de estar à espera uns dos outros para encontrar os tesouros.
Pusemos pés ao caminho por um carreiro, até ao primeiro tesouro. Tivemos que esperar um pouco antes de avançar, pois o grupo da frente ainda lá estava a fazer o log. Quando foram embora, foi a nossa vez de atacar o tesouro. Estava numa casa abandonada, já em ruínas, com umas quantas vespas à mistura (parece que houve vítimas noutros grupos). Não foi difícil encontrar, o espaço não era muito para a quantidade de receptores de gps que a malta levava!
Voltámos ao trilho, desfrutámos de uma paisagem magnífica entre eucaliptos, pinheiros e uma vinha, até chegar ao próximo tesouro. O ambiente estava convidativo para uma sesta debaixo de uma sombra. O calor era agradável e cheirava a Primavera! Mas tinhamos de continuar e no spot seguinte encontrámos um tesouro cheio de brindes: um saco de berlindes, paletes de balões de ar, travel bugs e outros acessórios. Passámos algum tempo a descontrair, com algumas tentativas de encher balões frustradas, e a tirar umas fotos.Estava na hora de voltar ao percurso, não nos queríamos atrasar muito. Aqui encontrámos as nossas primeiras dificuldades no caminho. Pelo facto de mentes "menos inteligentes", que não sabem o que é um percurso pedestre, praticarem motocross no mesmo, o caminho estava um rio de lama. Mas conseguimos vencê-lo. Pelo caminho encontrámos um dos grupos que vinha em sentido contrário. Demos umas palmadinhas nas costas, tentámos sacar informações sobre os tesouros que ainda faltavam, mas de ambas as partes ficou tudo na mesma, ninguém disse nada.
Neste tesouro nem foi preciso sair do caminho pois a dica dizia que estava no cimo de um monte de pedras e que não era preciso tirá-las do sítio, logo, presumiu-se que se trataria de uma cache camuflada de pedra. Após uma procura minuciosa, encontrámos o tesouro. Mais propriamente, a Navegante encontrou o tesouro. Depois, quando voltamos a camuflar a cache, nada parece como antes. Parecia sempre demasiado óbvio, onde quer que colocássemos, mas afinal é mesmo isso, quando se sabe o que é, é sempre mais fácil.Retomámos o nosso percurso e dirigimo-nos para o tesouro que tinha levantado alguma polémica na hora de almoço, pois havia quem não tivesse conseguido encontrar. Estávamos curiosos por saber do que se tratava. Chegados ao local (uma fonte), vasculhámos tudo o que era buraco. Até que alguém se lembrou de abanar as gaiolas de madeira que estavam penduradas no telhado. Depois foi o Navegante (de estatura mais elevado do grupo) que se aventurou no rebordo da fonte para alcançar o tesouro e tirá-lo cá para fora. Coisa que só conseguiu com o apoio da Navegante, que lhe segurava nas pernas. Há que dar os parabéns à originalidade deste tesouro. Afinal, não é todos os dias que alguém se lembra de comprar meia-dúzia de gaiolas todas iguais e pendurar numa fonte.Finalmente, só faltava um tesouro. Este tesouro encontra-se num local alto, pelo que tem uma excelente vista para as salinas. Daqui avistámos o pessoal que já estava a acabar o percurso.

Quando chegámos ao local de encontro, já o pessoal se reunia para tirar a foto de grupo. Juntámo-nos todos e "click" para a posterioridade.Para mais informações sobre este evento e as caches envolvidas, basta seguir os links:
Geocaching na Escola
GnE I - Talho
GnE II - Picota
GnE III - Marinheiro
GnE IV - Regueira
GnE V - Casa de Madeira
Água e Sal