quarta-feira, novembro 22, 2006

Buscas na Serra do Gêres

Duas semanitas de férias no Verão, para relaxar e encontrar alguns tesouros. Fomos durante 4 dias para o centro da Serra do Gêres, não houve cá nada de meios turísticos, decidimos optar por uma residencial, ou algo do género, designado pelo nome "Casa do Preto", para passar uns excelentes 4 dias em plena natureza rural.
O Geocaching ficou um pouco de fora nos nossos planos. Optámos por passear e ver as paisagens, mesmo com tesouros ao nosso lado. Percorremos a Serra toda (Serra do Gêres, nada de confundir com o parque natural da Peneda), visitámos imensas aldeias rurais, fomos por trilhos nunca antes navegados por carros novos (meu rico carrinho), estradas onde passa o burro e já chega (ai, se aparece outro carro de frente como é que saímos daqui), uma verdadeira aventura rupreste. Ficámos hospedados numa aldeia chamada "Pitões das Júnias", perto da fronteira com Espanha, onde, só por acaso, tinha lá um tesouro ao lado. O tesouro estava dentro de um percurso pedreste, onde se podia visitar o mosteiro e a cascata. Fomos directos à cascata, um caminho muito sinuoso, muita terra e pedras, até chegarmos a um espaço amplo com uma vista panorâmica para a cascata. A cache estava ali mesmo ao pé, mas por inconveniência de francius a descansar perto do local, optámos por descer até ao fundo de tudo onde a cascata acabava. Se o caminho até ali tinha sido sinuoso, este era 3x mais díficil. Encontrámos uma cobrita, que a Navegante morreu de medo, mas lá conseguimos chegar abaixo. Como é natural, abundava a água límpida e fria típica do Gêres. Ficámos algum tempo a molhar os pés e a descansar, para ganhar forças para voltar a subir o trajecto que fizemos. Após muito custo, lá chegámos ao ponto zero do tesouro. Cansadíssimos, e vendo que o tesouro precisava de um pouco de escalada, o Navegante não tinha forças para escalar (a rocha tinha um nivél alto) e a Navegante não tinha força para impulsionar o Navegante. Ficou o esforço em vão, mas uma vista e um trabalho de pernas fantástico para visitar a cascata.

As nossas voltas todos os dias começavam cedinho, e só voltávamos à hora do jantar. Nunca íamos pelo mesmo caminho nem voltávamos pelo mesmo. O que resultou numa área abrangida bastante grande da Serra do Gêres. Olhando para o mapa, parece-nos que falhámos pouca estradas. Viva o GPS, íamos sempre por estradas da serra e nunca pelas estradas nacionais.
Mas como não podia deixar de ser, fomos visitar a Vila do Gêres, o que a maior parte do pessoal conhece. Aí havia uma cache, onde só podia ser acedida através do rio com uma "Gaivota". Até aqui tudo bem. Mas depois de entrarmos na Gaivota, decidimos que iriamos desfrutar do lugar e não fomos buscar o tesouro. Pedalámos à fartazana... com tanto exercício devemos ter emagrecido alguma coisa... Num outro dia, fomos especificamente a um lugar com uma cascata onde tinha um tesouro. Cá em baixo na cascata havia imensa gente a tomar uns banhos numa água super limpa. Felizmente o tesouro estava colocado nas alturas... no cimo do monte. Irra, vamos ter de subir tanto... a Navegante ainda começou a acompanhar... mas desistiu ao fim de pouco tempo. Quando o Navegante chegou lá a cima... estava difícil encontrar o tesouro, o GPS não estava a ajudar, nem os pinheiros. Quando a Navegante finalmente chegou lá acima, foi logo mais fácil... Parece que a cache ficou com medo e mostrou-se. Foram dias bem passados...
Contras do Gêres: carro cheio de bosta de vaca e boi. É que por qualquer lado que passavámos era vacas no meio do caminho, bostas por todo o lado. Quando chegámos à Régua, era tanta bosta, rodas, jantes, lateral, debaixo do carro... nem com duas lavagens saiu... Acho que agora já não tem :)
Para quem quiser encontrar algumas destas caches:
Row, row, row your boat
The River
The Waterfall

quarta-feira, novembro 08, 2006

Caches Tripeiras

Ainda dentro do plano férias de Verão, demos umas voltinhas nos tesouros do Porto. Acomponhados da Tia do Navegante fomos varrer dois parques urbanos. O parque de S.Roque e o Parque da Cidade.

Como não conhecemos assim tão bem o Porto, tivemos de confiar 100% no GPS, foi com espanto que conseguimos encontrar os parques à primeira. O Parque de S.Roque, nem a Tia do Navegante conhecia e já mora há muitos anos no Porto. Um parque simpático, com muitas árvores, não muito grande, mas com uma característica muito particular, tem um labirinto feito de arbustos. É engraçado se a malta não fizer batota, existe alguns caminhos que já foram "cortados" da malta passar por onde não deve. Localizada a posição mais ou menos do tesouro, foi com alguma dificuldade que dêmos com ele, mas como a sorte de principiante é fundamental, não podia deixar de ser a Tia do Navegante a encontrar primeiro que nós.

O Parque da Cidade, mesmo ali ao lado da foz, já tinhamos passado diversas lá ao lado e nunca tínhamos reparado. Podemos constatar que é enorme. Andámos imenso até à cache. Deixámos o carro na outra ponta oposta do parque onde estava o tesouro. Mais de 1km em linha recta.
Mais uma vez foi a Tia do Navegante a encontrar a cache. O parque está meio giro, uma parte muito deserta e seca, outra com imensas árvores, instalações desportivas, jardins, etc...

Foi uma tarde bem passada.

Para ver os tesouros que encontramos, basta seguir os links:
City Park
Maze Master

domingo, junho 25, 2006

Geocaching na Escola II

Somos os alunos atrasados para as aulas. Após faltarmos ao evento, decidimos hoje ir fazer uma visita às caches alusivas ao evento. Além de já estarmos atrasados para as aulas ainda conseguimos falhar uma :(
Começámos bem cedinho, indo até à praia do Abano, onde iríamos começar as nossas buscas. Aqui mesmo perto existe uma cache, chamada "X", que serviu como aperitivo para começar a caçada. Fomos até ao local, sabendo que o pessoal tinha tido alguma dificuldade em encontrar a cache. Ninguém tinha conseguido perceber o spoiler até depois de obterem ajuda. Mas foi com grande facilidade que vimos logo o local e nos dirigimos para ele (são uma cambada de amadores :D) . Depois foi só procurar... Quem encontrou a cache foi a Navegante, após ter reparado numa caneta num lugar invulgar, revistou umas pedras e deu com o tesouro mesmo ali à mão. Fizemos o primeiro log do dia e colocámos tudo no sítio.Partimos então para a primeira cache do evento. Estaria ali a uns escassos 200m. Seguimos até ao local um bocado desconfiados, pois as coordenadas indicavam que estaria na costa no meio de umas rochas em pleno oceano atlântico :), era óbvio que o tesouro não poderia ali estar. Com a maré, iria certamente fazer mergulho em grandes profundidades. Optámos por ir para outras caches. Voltámos para o carro e reparámos nas nossas folhas que, afinal, as coordenadas estavam erradas. Hmm... o navegante ainda pensou em voltar para trás... mas ainda era uma distância jeitosa... fica para mais tarde ou, quem sabe, se a disposição for favorável ainda conseguimos dar um saltinho a partir de outra cache lá perto.
Pegámos no carro e fomos até um outro local que estaria mais próximo das outras 4 caches. Neste novo local demos com a entrada do percurso pedestre e foi só seguir o trilho até às caches. Começámos pela cache mesmo ali à mão, no alto de um monte (o que é generalizado nestas caches do evento), com uma vista sobre o oceano fantástica e uma estrutura que pensamos ser um moinho em ruínas.
Encontrar este tesouro foi muito fácil, ele não tinha muito onde se esconder. Trocámos um vaso turístico de sintra por um avião de madeira e seguimos o nosso caminho.
Fomos um pouco mais abaixo, até um verdadeiro tesouro alusivo aos piratas. Fomos por um trilho que parecia nunca mais ter fim... até chegarmos a uma ravina... aqui há que ter cuidado, pois contornar o local é extremamente perigoso, por ser junto à ravina e por ter um curso de água que deixa a pedra escorregadia. Depois de uma pequena escalada junto à ravina, o navegante encontrou o tesouro. Dentro do tesouro havia um lenço com um símbolo dos piratas para se tirar uma fotografia com ele a simbolizar a nossa presença.
Voltámos pelo mesmo caminho (trilho único) para ir almoçar nuns pinheiros que tinhamos avistado ao longe. Estávamos mesmo a precisar de uma sombrinha. Quando lá chegámos, reparámos que outra cache estava mesmo ali à nossa espera. Primeiro almoçámos e depois fomos à procura dela. Devido à má recepção do gps, muitos pinheiros, foi um pouco às apalpadelas... mas ao fim de alguma insistência o Navegante encontrou-a. Uma cache muito bem esgalhada, como está na giria agora na comunidade.

Da lista de caches, já só faltava uma última cache. Seguimos o caminho, debaixo de algum calor que, se não fosse um ventinho a correr, seria insuportável fazer a caminhada. A Navegante, nesta altura, já estava exausta e já pouco lhe apetecia continuar. Quando chegámos perto do local da cache, no início da subida de um monte, a Navegante tinha decidido que ficaria ali à espera que o Navegante voltasse, mas foi por pouco tempo, após alguns minutos, decidiu ir fazer-lhe companhia. Não fosse ele ficar chateado :) . A cache estaria algures debaixo de um arbusto, após análise lógica... só havia arbustos. A Navegante sentou-se numa pedra, enquanto o Navegante iniciou a sua procura. Após alguns minutos sem encontrar... a Navegante decidiu ir ver se encontrava... mas nesse preciso momento, foi quando o Navegante encontrou... estava mesmo ali à vista, mas devido à localização e camuflagem com a sombra, passava bem despercebida.
A dificultar estava o arbusto com imensos espinhos e a cache bem empurrada lá para trás... mesmo a lixar quem lá ia! A resposta foi igual... o próximo que lá vá... leve luvas e pala protectora para a vista... os olhos do Navegante estiveram a escassos centímetros dos espinhos!

Depois da caminhada completa, e a Navegante exausta, ainda andámos às voltas com o carro em busca de umas caches perto, mas os caminhos eram todos para veiculos TT e a pé ficava longe!
Foi um passeio bonito, com imensas vistas para o Oceano Atlântico, belas paisagens que Portugal tem.

Para mais informações sobre os sítios visitados, basta seguir os links:
GnEII a Segue o Coelho
GnEII b Heidi o Regresso
GnEII c De liana em liana
GnEII d Oferta de Emprego Pirata
GnEII e Sushi Nemo

sexta-feira, junho 02, 2006

Toy Box

Hoje que era para ser um passeio "light", embora tenha acabado por ser bastante cansativo, mas foi engraçado.
Decidimos (a Navegante) ir até à Toy Box, uma cache que já tínhamos tentado há uns tempos atrás, mas que por dificuldades extremas de lama tínhamos optado por deixar para uma altura com mais sol. Hoje era esse dia! Chegámos ao mesmo local onde tínhamos deixado o carro da outra vez e pusemos os pezinhos a caminho. Desta vez, não havia lama, mas havia muuuiiiito calor... deu para perder bastantes calorias.Prosseguimos por entre vegetação espinhosa, altos e baixos, até encontrarmos um novo desafio: passar arame farpado! Com jeitinho, e insistência do Sismeiro, passámos todos para o outro lado da cerca, prosseguimos pelo caminho que o gps indicava, fomos contornando obstáculos diversos (bostas de vaca), mais picos e, novamente, mais uma cerca com arame farpado. Esta era mais fácil de passar. Já avistávamos ao longe o local onde estaria o tesouro.Finalmente, tínhamos chegado ao local e abrimos uma cache cheia de brinquedos. Trocámos as prendas, fizemos o log e voltámos a pôr tudo no sítio.Na volta, decidimos ir pelo carreiro :), sim havia um carreiro! Já não havia espinhos, nem o arame farpado, mas continuámos com as bostas de vaca :). Ainda tivémos oportunidade de ver de perto uma mini manada de cavalos, com dois potros. A Navegante sentiu-se tentada a aproximar-se e arriscar umas festinhas, mas o bom senso falou mais alto. Eles olhavam curiosos, mas se nos aproximássemos iam assustar-se e a coisa podia correr mal. Depois disto, ainda saltámos dois portões, andámos aos S's e acabámos por perder a noção de onde andávamos... Estaríamos perdidos? Será que este caminho vai dar à estrada?
Encontrámos um casal de agricultores, o Sismeiro perguntou se havia saída por onde estávamos a ir e eles, bastante confusos com a nossa súbita aparição, indicaram-nos o caminho! O que será que passou naquelas cabecinhas dos agricultores ao ver-nos ali perdidos?! Como é que teríamos lá ido parar :)

De volta à estrada, ainda tivemos de percorrer o caminho até ao carro. Estava tanto calor que depois fomos em busca de 2 litros de água bem fresquinha! Pois... é que só a Navegante teve a ideia de levar duas garrafinhas de água... garrafinhas, que depressa se beberam, mas tínhamos chegado à cache.
Ainda deu tempo para dar um salto até à cache "No Topo das Radiotelecomunicações" e ver se era assim tão alto e perigoso como constava.De baixo não parece assim muito mau, mas quando se começa a subir a altura é considerável :). O Sismeiro não se fez rogado e iniciou a escalada, os Navegantes estavam cansados e observaram a destria do Sismeiro (aquele homem não se cansa, sempre à frente). Mas não é demais sublinhar que o dia dos Navegantes tinha começado de manhã cedo, a andar de patins. A resistência humana tem os seus limites...
O Navegante ainda foi até ao primeiro patamar, para ouvir melhor o Sismeiro e dar apoio moral :P No final, não conseguimos encontrar a cache (o sismeiro não conseguiu encontrar a cache, há que reconhecer o mérito do homem que foi lá acima, para a próxima vamos os dois), mas já se sabe onde está!
Foi um dia em cheio, muito cansados e muito calor! Voltámos para casinha!

Para mais informações sobre estas duas caches, podem seguir os links:
The Toy Box
No Topo das Radiotelecomunicações

quarta-feira, maio 17, 2006

Caçadas nos Olivais

Hoje optámos por limpar a zona dos Olivais. Uma zona residencial com muitos cantos escondidos que estávamos determinados a encontrar.Começámos pela cache "Past and the future" onde, sem dar por nada, parece que entramos numa aldeia em plena cidade de Lisboa. Basicamente, é um recuar no tempo, calçada antiga, um pelouro no centro da praceta e várias casas antigas a preencher o quadro, sem faltar a população idosa, um lugar quase parado no tempo. Encontrar a cache não foi difícil, já começa a ser conhecida a técnica usada para esconder tesouros urbanos. Depois de fazermos o log sem ninguém dar por nada, fomos até à próxima cache mesmo acima da rua onde estávamos.

A cache seguinte é no meio da Avenida, algures numa estátua de ferro. O nome desta cache é a "Tin Man". Uma demonstração de arte contemporânea, engraçada para quem aprecia arte desse género... há gostos para tudo. Devido à localização em pleno centro da avenida, foi só o Navegante para não dar tanto nas vistas. Mesmo assim, era estranho ver alguém no meio de uma avenida, de rabo para o ar, a vasculhar todos os cantos de uma estátua. A Navegante ficou no carro a observar as figuras tristes. Quando o Navegante estava quase a desistir (já não havia mais buraco onde procurar), conseguiu dar com ela.

Ainda nem uma hora tinha passado e já tinhamos devorado duas caches. Faltava a última, o "Vale do Silêncio". Era mesmo ali ao lado, do outro lado da avenida. Um parque enorme, cheio de árvores, relva e caminhos para as pessoas darem as seus passeios no meio da natureza. Realmente ficámos surpreendidos porque não estávamos nada à espera de encontrar um parque tão giro e grande. Encontrar a cache tornou-se um desafio. Estava colocada no meio de um aglomerado de árvores e a cobertura gps não é muito boa. Optámos pela famosa técnica dividir para conquistar, percorremos várias àrvores (não muitas) e demos com o tesouro. Esta cache estava disfarçada de "pedra".Depois de termos limpo a zona dos Olivais fomos às compras, mas isso agora não interessa!

Para quem quiser saber mais informações sobre estas caches, tem aqui os links:
Past&Future
The Tin Man
Valley of Silence

Serra da Estrela

O Navegante tinha preparado um surpresa para a Navegante! Uma ida à Serra da Estrela. Como a Navegante nunca tinha lá estado, era uma boa oportunidade para juntar o geocaching com uma iniciativa romântica.
Como é natural, a viagem teve outro impacto quando se sabia à partida que ainda havia neve. A Navegante saíu de casa a saber apenas que se tratava de uma viagem comprida e que era uma surpresa.

Quando chegámos à Covilhã, a Navegante descobriu o destino final da nossa viagem, agora também era um bocadinho difícil esconder! :D Demorámos perto de 3 horas a chegar à Serra, estacionámos, e fomos a correr para a Neve. Já vinhamos com água na boca no carro só de ver tanta neve junto à estrada.O Navegante ainda aproveitou um saco de plástico para praticar a modalidade "Sku", arranjou uma descida inclinada (bem inclinada), e escorregou pela encosta abaixo. A Navegante, a princípio entusiasmada com a Neve, depressa ficou apreensiva com o facto de se enterrar na Neve, principalmente junto às rochas, não fosse torcer um pezinho!
A muito custo o Navegante conseguiu convencer a Navegante a fazer "Sku", não sozinha, mas juntamente com o Navegante no mesmo saco de plástico (era um grande saco!). Da primeira vez fechou os olhos, mas da segunda já não! Ela diz que gostou, mas tenho as minhas dúvidas :D
O chato mesmo era ter de voltar a subir para descer, muito, muito cansativo, mas quem corre por gosto não cansa! :D Para além disso, ainda fiquei com os ténis e os pés completamente encharcados... chop, chop, chop...Depois destes momentos bem passados, fomos em direcção ao carro buscar o GPS para ir procurar a cache. Mas espera, olha, a telecadeira está a funcionar! Vamos lá dar uma voltinha! No ínicio é engraçado, mas depois é cansativo, demora algum tempo (o que dá para compensar o dinheiro que se paga), mas as pessoas que vinham na cadeira atrás eram umas gralhas, não se calavam um minuto e gritavam/falavam muito alto, (conferência de cadeira para cadeira).
Depois de finalmente termos satisfeito todos os nossos caprichos, fomos buscar o GPS para encontrar a cache mais alta de Portugal Continental. Começámos a seguir o caminho, quando reparámos num acampamento de turistas a almoçar em pleno espaço da cache! Bolas, devíamos ter feito a cache logo no ínicio quando havia pouca gente. Mas vamos lá tentar... chegámos ao local da cache (felizmente ninguém em cima dela), disfarçámos para que ninguém percebesse o que estávamos a fazer, mas não conseguimos enganar dois cães serras da estrela bebés que vieram ter connosco! A Navegante apanhou um susto com o bafo deles mesmo ao lado da carinha dela, não tinha reparado neles...Depois de termos feito o log, fomos à procura de um lugar calmo para almoçar. Não muito longe encontrámos uma capela antiga (abandonada) junto a uma casa em ruínas. Decidimos estacionar o carro na berma da estrada e pusemos pés a caminho... nunca pensámos que era tão longe, parecia que nunca mais chegavámos. Montamos a toalha improvisada de guardanapos e comemos o nosso almocinho. Depois, na volta para o carro, o almoço foi-se só com o percurso até lá :)A segunda parte da surpresa do dia ainda estava para vir. Havia mais um lugar que o Navegante queria mostrar à Navegante. Uma aldeia feita de Xisto (Piodão). Pusémos o GPS a fazer "routing" e lá fomos nós por caminhos entre montanhas, curvas, subidas e descidas sem fim. Parecia que nunca mais chegávamos. Quando estávamos quase a chegar, o GPS mandou-nos por um caminho de "cabras", onde só passa um carro de cada vez :). Aqui tivémos oportunidade de apreciar algumas cascatas naturais e percursos de água. Aqui nesta zona também existe uma cache, mas o objectivo era ir passear na vila. Optámos por deixar a cache para uma próxima vez, já que é dentro de um percurso pedestre e dessa forma poderemos aproveitar melhor as paisagens.Na volta para casa, pusemos o GPS a funcionar outra vez, mas parecia que nunca mais chegávamos à auto-estrada. Quase parecia que o GPS nos estava a enganar. Mandou-nos por caminhos inacreditáveis (não sei se eram os mais curtos), mas a verdade é que não se via viva alma. Eram caminhos cheios de árvores de um lado e outro, com o sol a trespassar os seus ramos. Um passeio fantástico!Para mais informação sobre a cache na Serra da Estrela, basta seguir o link:
Up, up, up